O Acre registrou a maior taxa de abstenção do país na prova discursiva da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU 2025), neste domingo, 7.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Gestão e Inovação, 27% dos candidatos do estado não compareceram, percentual acima da média nacional, que ficou em 20%. Ao todo, a etapa discursiva mobilizou 121 participantes no Acre, distribuídos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul.
A prova foi aplicada em 228 municípios de todo o país, reunindo 42 mil candidatos que avançaram da etapa objetiva realizada em setembro, quando a abstenção nacional havia sido de 42,8%. Entre os convocados acreanos, 66 são mulheres e 55 são homens, mantendo o perfil nacional em que o público feminino representou a maioria entre os classificados.
O principal polo de aplicação no Acre foi a Escola Estadual Pe. Diogo Feijó, em Rio Branco, que tinha 97 candidatos inscritos. O Bloco 5 (Administração) segue como o mais concorrido entre os acreanos. O CNU também oferta oportunidade de ingresso em cargos federais com lotação no estado, incluindo uma vaga específica no Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para engenheiro agrônomo.
Em entrevista coletiva concedida após o encerramento da prova em Brasília, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, destacou que a aplicação ocorreu dentro do previsto em todo o país. “As provas chegaram nos locais sem nenhuma intercorrência. Tudo ocorreu muito tranquilamente, e a gente vai poder começar a correção em breve. A tranquilidade é fruto justamente de um planejamento”, afirmou.
A ministra também avaliou que o percentual nacional de abstenção, 20%, está dentro do esperado para um concurso que tem duas etapas. Nos estados, além do Acre (27%), Amazonas, Espírito Santo, Rondônia e Santa Catarina registraram 26% de ausência. Os menores índices ficaram no Distrito Federal (15%), Piauí (17%) e Rio Grande do Sul (17%).







