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Bronzeamento artificial provoca mutações profundas no DNA da pele, revela estudo

Análise genética revela que a exposição à radiação UV artificial acelera o envelhecimento da pele e amplia o risco do câncer de pele mais letal.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
13/12/2025 - 14:15
Sequenciamento genético revelou que usuários de bronzeamento artificial acumulam mais mutações na pele do que pessoas décadas mais velhas — Foto: Drazen Zigic/ Freepik

Sequenciamento genético revelou que usuários de bronzeamento artificial acumulam mais mutações na pele do que pessoas décadas mais velhas — Foto: Drazen Zigic/ Freepik

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As camas de bronzeamento artificial causam danos genéticos no DNA muito mais amplos e profundos do que a exposição solar comum. Além de explicar por que o uso desses equipamentos está fortemente ligado ao aumento de casos de melanoma, o câncer de pele mais letal, comprova nova pesquisa, liderada pela Northwestern Medicine em parceria com a Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF), publicada na revista Science Advances, dia 12 de dezembro.

O melanoma, representa 30% de todos os tumores malignos registrados no país, de acordo com Minsitério da Saúde. Segundo os cientistas desse estudo, as camas de bronzeamento provocam mutações no DNA de melanócitos, as células produtoras de pigmento onde o melanoma se origina, em praticamente toda a superfície da pele, inclusive em regiões normalmente protegidas da luz solar, como costas, lombar e nádegas.

“Mesmo em pele normal de pacientes que fazem bronzeamento artificial, em áreas sem pintas, encontramos alterações no DNA que são mutações precursoras que predispõem ao melanoma”, afirmou Pedram Gerami, principal autor do estudo e professor de pesquisa de câncer de pele na Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern, ao Medicalxpress. “Isso nunca havia sido demonstrado antes.”

Risco quase três vezes maior
A investigação começou a partir da observação clínica de Gerami, que há 20 anos trata pacientes com melanoma. Ele notou uma incidência incomum de mulheres com menos de 50 anos e múltiplos melanomas, com um fator em comum: o uso frequente de câmaras de bronzeamento.

A equipe comparou os registros médicos de cerca de 3 mil usuários de bronzeamento artificial com um grupo de controle de tamanho similar. A descoberta foi que o melanoma foi diagnosticado em 5,1% dos usuários, contra apenas 2,1% dos não usuários. Após ajustes por idade, sexo e outros fatores de risco, o uso das camas permaneceu associado a um aumento de 2,85 vezes no risco de desenvolver a doença.

“Na exposição solar ao ar livre, talvez 20% da pele sofra os maiores danos”, disse Gerami. “Em usuários de camas de bronzeamento artificial, observamos essas mesmas mutações perigosas em quase toda a superfície da pele.”

A pele envelhece décadas em nível genético
Além de confirmar o aumento do risco de melanoma, o estudo revelou que jovens que usam camas de bronzeamento artificial acumulam mais mutações genéticas na pele do que pessoas com o dobro da idade.

“Descobrimos que os usuários de camas de bronzeamento artificial na faixa dos 30 e 40 anos apresentavam ainda mais mutações genéticas do que pessoas da população em geral na faixa dos 70 e 80 anos”, afirma Bishal Tandukar, PhD, pesquisador de pós-doutorado em Dermatologia da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) e coautor principal do estudo, em comunicado. “Em outras palavras, a pele dos usuários de camas de bronzeamento artificial aparentava ser décadas mais velha em nível genético.”

A constatação ajuda a explicar por que o câncer de pele é hoje o tipo de câncer mais comum nos Estados Unidos, segundo a Sociedade Americana do Câncer. Embora o melanoma represente cerca de 1% dos casos, ele é responsável pela maioria das mortes. Aproximadamente 11 mil americanos morrem todos os anos em decorrência da doença, principalmente por causa da exposição à radiação ultravioleta.

A radiação UV está presente tanto na luz solar quanto em fontes artificiais, como as camas de bronzeamento. Nas últimas décadas, as taxas de melanoma cresceram em paralelo à popularização desses equipamentos, afetando de forma desproporcional mulheres jovens, principal público da indústria do bronzeamento.

A história por trás dos dados
Parte fundamental do estudo foi viabilizada pela doação voluntária de biópsias de pacientes. Entre eles está Heidi Tarr, de 49 anos, sobrevivente de melanoma. Durante a adolescência, ela usava camas de bronzeamento artificial de duas a três vezes por semana, influenciada por amigas e padrões estéticos da época.

Anos depois, uma pinta nas costas revelou um diagnóstico de melanoma, seguido por cirurgia e mais de 15 biópsias ao longo do tempo. Mesmo assim, Tarr aceitou participar do estudo. “Se o que aconteceu com a minha pele puder ajudar outras pessoas a entender os riscos reais do bronzeamento artificial, isso faz sentido”, diz.

“Não podemos reverter uma mutação depois que ela ocorre, por isso é essencial limitar quantas mutações se acumulam desde o início”, disse A. Hunter Shain, PhD, professor associado do Departamento de Dermatologia da UCSF e autor sênior. “Uma das maneiras mais simples de fazer isso é evitar a exposição à radiação UV artificial.”

Diante das evidências, o Gerami defende mudanças urgentes nas políticas públicas. “No mínimo, o bronzeamento artificial deveria ser ilegal para menores de idade”, afirma. “A maioria dos meus pacientes começou quando eram jovens, vulneráveis e sem o mesmo conhecimento de hoje. Eles se sentem injustiçados pela indústria.”

O médico também compara os riscos a outros agentes cancerígenos conhecidos. “A Organização Mundial da Saúde classificou as camas de bronzeamento artificial como cancerígenas de Classe 1, tão perigosas quanto o tabagismo e o amianto. Deveríamos ter advertências semelhantes às dos cigarros.”

Bronzeamento artificial é proibido no Brasil
Desde 2009, o uso de câmaras de bronzeamento artificial com finalidade estética é proibido no Brasil. A restrição foi estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da Resolução RDC nº 56, que vetou a fabricação, a importação, a comercialização e o uso desses equipamentos em todo o país.

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A decisão teve como base evidências científicas que já apontavam a associação entre o bronzeamento artificial e o aumento do risco de câncer de pele, incluindo o melanoma. À época, a Organização Mundial da Saúde classificou as câmaras de bronzeamento como agentes cancerígenos do grupo 1, o mesmo nível de risco atribuído ao tabaco e ao amianto.

Apesar da proibição, a Anvisa alerta que ainda há registros de uso irregular desses equipamentos. Segundo a agência, as câmaras de bronzeamento artificial com lâmpadas de radiação ultravioleta (UV) podem causar uma série de danos à saúde. Entre eles estão câncer de pele, envelhecimento precoce da pele, queimaduras, ferimentos cutâneos, cicatrizes, rugas, perda de elasticidade cutânea e diversas lesões oculares, como fotoqueratite, inflamação da córnea e da íris, fotoconjuntivite, catarata precoce, pterígio (uma excrescência opaca, esbranquiçada ou leitosa que cresce sobre a córnea) e carcinoma epidérmico da conjuntiva.

Por Revista Galileu

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