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Alimentos para comer à noite que ajudam a queimar gordura após os 50

Alimentos para comer à noite que ajudam a queimar gordura após os 50

Getty Images

Com o avanço da idade, especialmente após os 50 anos, o metabolismo tende a desacelerar, a massa muscular diminui e o sono passa a ter papel ainda mais decisivo no controle de peso e gordura. Nesse contexto, especialistas apontam que escolhas alimentares estratégicas no período noturno, ou mesmo a decisão de comer menos, podem influenciar diretamente a queima de gordura, a qualidade do sono e o equilíbrio hormonal.

Segundo Jô Furlan, médico, neurocientista e nutrólogo com especialização pela ABRAN, não existe alimento milagroso, mas sim um conjunto de fatores que envolve padrão alimentar, sono adequado e respeito ao ritmo biológico do corpo.

Principais impactos de refeições ou lanches noturnos bem escolhidos

O papel central do sono na queima de gordura
De acordo com o especialista, já se sabe que dormir bem vai muito além do descanso. Dormir de sete a oito horas por noite é fundamental para “resetar” neurotransmissores, regular hormônios, como cortisol, grelina, GH e melatonina, e favorecer a oxidação de gordura.

“Um sono ruim eleva cortisol e grelina, o que aumenta a formação de gordura de 10% a 15%. Ao invés de queimar, o corpo passa a estocar”, explica o médico.
Além disso, alguns hábitos, como uso excessivo de telas à noite, reduzem a melatonina e prejudicam diretamente o emagrecimento.

Alimentos e bebidas que podem ser aliados à noite

O que evitar antes de dormir
Jô Furlan é categórico ao alertar sobre alguns hábitos comuns:

“Comer muita à noite, principalmente carboidrato e açúcar, não queima gordura — gera gordura”, resume.

Atenção a condições específicas
Refluxo: evitar pimenta, vinagre e fermentados ácidos à noite.
Diabetes: cuidado com vinagre de maçã associado a hipoglicemiantes noturnos.
Problemas cardíacos ou hipertensão: cautela com pimenta-caiena devido ao risco de taquicardia.

Quantidade e horário ideais
O especialista defende que a noite foi feita para dormir, não para comer. Quando necessário:

Mais longevidade, menos mágica

Em resumo, a escolha de alimentos à noite pode ajudar a aumentar o gasto energético em 5% a 10%, preservar músculos e melhorar o sono — efeitos modestos, porém relevantes após os 50 anos.

“Não é sobre milagre. É sobre constância, sono de qualidade, alimentação adequada e atividade física. Vamos viver mais. Se vamos viver melhor, isso depende das escolhas diárias”, conclui o especialista Jô Furlan.

Por: Metrópoles

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