O PIS/PASEP de 2026 passará por mudanças importantes que podem fazer com que muitos trabalhadores recebam menos do que era esperado. Isso porque, a projeção de salário mínimo inicialmente divulgada foi descartada e o piso para o ano que vem ficará menor que o estimado.
O que muda nas regras do abono salarial em 2026
A partir de 2026, o abono salarial do PIS/PASEP deixará de acompanhar integralmente o aumento do salário mínimo como vinha ocorrendo.
Em vez disso, o valor usado como referência para definir quem tem direito ao benefício será corrigido apenas pela inflação (INPC) — sem acompanhar o reajuste real do salário mínimo.
👉 Isso significa que, com o tempo, o limite de renda para receber o abono ficará mais restrito em relação ao salário mínimo e pode reduzir o número de trabalhadores elegíveis ao benefício.
📉 O que muda na prática
✔️ Limite de renda para ter direito – Antes, o trabalhador precisava ter recebido em média até dois salários mínimos no ano‑base. Com a mudança, esse teto deixará de seguir o salário mínimo e passará a ser corrigido apenas pelo INPC, tornando‑se, com o passar dos anos, mais baixo em termos reais.
✔️ Redução gradual de beneficiários – Especialistas estimam que o número de trabalhadores com direito ao abono pode cair conforme a mudança avança, com projeções de economia de 30% a 40% já em 2026 e até 50% em dois anos.
✔️ Valor máximo do benefício – O abono ainda continua sendo calculado com base no salário mínimo vigente no ano do pagamento. Mas, como a regra de renda muda, muitos que antes teriam direito a receber um valor maior podem ficar de fora gradualmente.
O que muda no valor do PIS/PASEP para 2026?
O valor do PIS/PASEP de 2026 acompanhará o reajuste do salário mínimo, que foi fixado em R$ 1.621, mas com uma pequena redução em relação ao valor inicialmente esperado de R$ 1.627. Isso se deve à revisão dos cálculos que ajustam o benefício para refletir o salário mínimo do ano.
📉 Menor do que o esperado
Este reajuste representa uma diferença de R$ 6 no valor do PIS/PASEP para 2026, o que pode parecer pequeno, mas que reflete uma tendência de ajustes mais rigorosos para o abono salarial nos próximos anos, devido à mudança nos critérios de cálculo.
A expectativa era que o benefício seguisse integralmente o aumento do mínimo, mas a revisão dos números fez com que o valor fosse ajustado para baixo.






