Quase 2 mil ocorrências de tráfico, posse e encontro de drogas foram registradas no Acre ao longo de 11 meses, segundo dados do Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do Ministério Público do Acre (MPAC). Rio Branco responde por 62,7% dos casos, enquanto o restante do estado aparece de forma pulverizada, com poucos municípios ultrapassando a casa das centenas.
Ao todo, foram 1.994 registros. O avanço é mais intenso entre março e julho, período que reúne os maiores picos mensais. Maio lidera o ranking, com 234 ocorrências, seguido por julho (203) e março e abril (193 cada). O início e o fim do período analisado apresentam números menores, como janeiro (175) e outubro (142).
A distribuição geográfica mostra um forte eixo na capital, com 1.252 casos. Em seguida aparecem Tarauacá (146), Sena Madureira (143) e Epitaciolândia (136). Municípios isolados ou de menor porte registram volumes bem inferiores, muitos com menos de 30 ocorrências no período.
Já no calendário semanal, nota-se um padrão: quarta-feira (312), sexta-feira (311) e sábado (311) são os dias mais críticos, formando um bloco de maior atividade ligada a drogas.