A desigualdade racial na renda dos acreanos permanece evidente, segundo os novos dados da Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira, 3. Enquanto a média estadual é de R$ 2.495, pessoas brancas recebem R$ 3.490 – quase o dobro da renda da população preta, que fica em R$ 1.892, e acima dos R$ 2.253 do grupo preto/pardo.
O recorte por gênero revela que o equilíbrio entre homens e mulheres, que apresentam a mesma renda média geral no estado (R$ 2.495), se desfaz quando a análise considera raça. Homens brancos têm o maior ganho, chegando a R$ 3.703. Já mulheres pretas ou pardas estão na base da distribuição, com apenas R$ 1.717, o menor rendimento entre todos os grupos analisados.
Na capital, a disparidade é ainda maior: pessoas brancas alcançam R$ 4.361, enquanto os jovens recebem apenas R$ 1.939.
Os dados têm como referência o ano de 2024 e reforçam que, apesar de avanços no mercado de trabalho, as desigualdades raciais e sociais seguem marcando a realidade acreana.






