Familiares e amigos se reúnem neste sábado, 27, para a missa de sétimo dia em memória do jornalista, colunista social, ativista cultural e servidor público Moisés Ferreira Alencastro, morto de forma violenta em Rio Branco. A celebração religiosa, aberta ao público, está marcada para as 19h, na Catedral Nossa Senhora de Nazaré, no Centro da capital.
Aos 59 anos, Moisés era reconhecido por sua atuação no jornalismo cultural, na produção artística e na defesa dos direitos humanos, além de ser servidor do Ministério Público do Acre, onde trabalhava no Centro de Atendimento à Vítima (CAV).
Investigações e prisões
Moisés Alencastro foi encontrado morto em seu apartamento, no bairro Morada do Sol, em Rio Branco, com múltiplas perfurações por arma branca.
Dois suspeitos foram presos: Antônio de Sousa Morais, de 22 anos, detido na manhã de quinta-feira, 25, e Nataniel Oliveira de Lima, de 23, preso no início da noite do mesmo dia. Ambos foram apresentados em audiência de custódia na sexta-feira, 26, quando a Justiça decidiu manter as prisões.
Após a audiência, os investigados foram encaminhados ao Complexo Prisional Francisco de Oliveira Conde (FOC). As investigações apontam que o crime, inicialmente tratado como latrocínio, passou a ser analisado sob outras hipóteses, como homicídio seguido de furto, diante das circunstâncias apuradas e do grau de violência empregado.
A morte de Moisés Alencastro provocou forte comoção no Acre e repercussão nacional. Instituições e entidades ligadas aos direitos humanos, à cultura e à comunidade LGBTQIA+ se manifestaram pedindo justiça e a completa elucidação do caso.








