No Acre, sete em cada 10 moradores de áreas urbanas de favela vivem em ruas pavimentadas, diz pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada este mês.
O órgão classifica como “favela” a combinação de pelo menos dois dos seguintes fatores: áreas com insegurança jurídica de posse; locais com oferta precária ou ausência de serviços públicos essenciais como água, esgoto e luz; espaços com edificações e arruamentos não planejados pelo poder público; regiões com moradias situadas em áreas de risco ambiental; entre outros.
Mais de 68 mil acreanos vivem em espaços tidos como favelas pelo IBGE. Desses, 20.384 moram em ruas sem pavimentação. O índice (29,8%) é o segundo menor da região Norte, perdendo apenas para o Amazonas, onde apenas 12,1% da população favelada vive em vias sem condições ideais de tráfego.
Nas comunidades urbanas que não são consideradas favelas, o índice de moradores com pavimento sobe para 88% no Acre. Das 365.177 pessoas que vivem fora das favelas, 321.450 possuem ruas em condições de trafegabilidade. Proporcionalmente, o percentual é o quarto menor da região, na frente somente do Pará (77,8%), Amapá (80,5%), e Rondônia (80,6%).