Mesmo com 315 mil pessoas empregadas no Acre, o mercado de trabalho ainda convive com um contingente elevado de trabalhadores em condição de subutilização. Segundo a Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira, 3 de dezembro, 65 mil acreanos estão subutilizados – seja porque não encontram trabalho, têm jornada insuficiente ou estão disponíveis, mas não buscam vaga por algum impedimento.
A taxa de desocupação no estado é de 6,4%, enquanto a taxa de participação no mercado de trabalho chega a 51,8% entre as 649 mil pessoas em idade ativa. O nível de ocupação (48,5%) permanece abaixo da média da Região Norte, que é de 56,5%.
Do total de ocupados, 151 mil trabalhadores possuem emprego formal, resultado que coloca o Acre com 48% de formalização – índice superior ao registrado no Norte (41,1%).
Na capital, o cenário é mais favorável. Rio Branco concentra 153 mil pessoas ocupadas e apresenta a maior taxa de formalização entre os recortes avaliados, com 61,3%. A desocupação é menor que a média estadual, também em 6,4%, enquanto a subutilização atinge 26 mil moradores.
