A desigualdade no Acre voltou a aparecer com força nos novos dados de rendimento: enquanto os 40% mais pobres do Estado vivem com apenas R$ 924 por mês, em média, o grupo dos 10% mais ricos recebe R$ 9.259, uma diferença de dez vezes. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados esta semana.
Os números mostram que 105 mil pessoas no Acre pertencem ao grupo com menores rendimentos, acumulando média mensal inferior a mil reais. Esse contingente representa quase metade da população local.
Na outra ponta, 31 mil moradores formam a parcela dos 10% mais ricos do estado, que recebem R$ 9.259 por mês, em média. Embora menor do que a média nacional desse mesmo grupo (R$ 12.763), o valor ainda demonstra distanciamento econômico.
Em Rio Branco, capital e principal centro econômico, o contraste é ainda mais evidente. Os 40% com menores rendimentos ganham R$ 1.109, enquanto os 10% mais ricos alcançam R$ 11.490, diferença de 10,4 vezes.