O mês de novembro terminou com 630 registrados de violência doméstica no Acre, apresentando uma leve redução, de 1,41%, em relação a outubro, quando foram contabilizados 639 casos. A diferença é pequena, nove registros a menos, e reforça tendência de estabilidade em níveis altos observada ao longo do ano.
Quando comparado com novembro de 2024, no entanto, a subida é considerável: no ano passado, foram registrados 473, o que mostra que, em 2025, houve um aumento de 33,19%.
De janeiro a novembro, o Acre acumulou 5.937 vítimas de violência doméstica, com crescimento progressivo ao longo dos meses e picos significativos no segundo semestre. Agosto (603), outubro (639) e novembro (630) aparecem como os períodos mais críticos do ano.
Capital concentra mais da metade dos casos
Os dados de novembro mostram forte concentração das ocorrências na Regional do Baixo Acre, responsável por 61,27% dos registros no mês. Em seguida aparecem as regionais do Juruá (15,24%), Alto Acre (8,10%), Tarauacá/Envira (7,78%) e Purus (7,62%).
Quando o recorte é municipal, Rio Branco lidera com folga: 332 vítimas, o que representa 52,7% de todos os casos registrados no estado em novembro. Na sequência aparecem Cruzeiro do Sul, com 64 registros (10,16%), e Sena Madureira, com 39 (6,19%).
Outros municípios que chamam atenção no levantamento são Feijó (28 casos), Brasiléia e Senador Guiomard (23 cada), além de Tarauacá (18) e Xapuri (16).