A morte do ativista cultural, jornalista e colunista social Moisés Alencastro de Souza, de 59 anos, é investigada como possível latrocínio (roubo com resultado morte) após o veículo da vítima ser localizado na estrada do Quixadá, em Rio Branco. O corpo foi encontrado na noite desta segunda-feira, 22, dentro do apartamento onde ele morava, em um condomínio no bairro Morada do Sol.
De acordo com as informações, Moisés apresentava diversas perfurações provocadas por faca nas regiões da costela, abdômen e pescoço. O corpo foi localizado por um morador do condomínio, já em estado de rigidez, ao lado da cama.
Ainda segundo as primeiras apurações, não havia sinais de arrombamento no imóvel, o que levanta questionamentos sobre a forma como o autor do crime teve acesso ao apartamento. O fato de o carro da vítima ter sido levado do local e encontrado posteriormente pela polícia é um dos elementos que sustentam a linha inicial de investigação de latrocínio.
Equipes das forças de segurança estiveram no local para os procedimentos periciais, e o caso ficou sob responsabilidade da Polícia Civil, que deve ouvir testemunhas, analisar imagens de câmeras de segurança e aguardar os laudos periciais para esclarecer as circunstâncias da morte.
Moisés Alencastro era conhecido pela atuação na área cultural, além do trabalho como jornalista e colunista social em veículos locais. Ele também exercia atividades profissionais junto ao Ministério Público do Acre. As investigações seguem em andamento.







