A Justiça Eleitoral do Acre está preparada para enfrentar eventuais tentativas de interferência de organizações criminosas no processo eleitoral e adotará todas as medidas previstas em lei para assegurar a liberdade do voto. A afirmação é do desembargador Lois Arruda, vice-presidente e corregedor regional eleitoral, durante coletiva de imprensa ainda nesta semana.
Segundo o magistrado, a presença de facções e grupos criminosos é um problema de dimensão nacional, que ultrapassa o período eleitoral, mas que recebe atenção especial da Justiça Eleitoral nos momentos decisivos do pleito. Ele destacou que haverá uma avaliação técnica, no tempo oportuno, sobre a atuação das forças de segurança pública, inclusive com a possibilidade de convocação de tropas federais, como já ocorreu em eleições anteriores.
“A Justiça Eleitoral faz esse esforço de segurança pública, um esforço de governo. Este [a presença de organizações criminosas] é um problema que tem se apresentado não somente em eleições, mas em diversos momentos da vida social. E, para as eleições, tomaremos as medidas adequadas a fim de que o eleitor que tenha que ir às sessões eleitorais, ao endereço eleitoral, organizar suas sessões eleitorais e tenha direito a exercer de forma livre o seu voto”, enfatizou o desembargador.
O vice-presidente do TRE-AC reforçou ainda que a Justiça Eleitoral atuará de maneira preventiva e firme, dentro dos limites legais, para assegurar que o ambiente eleitoral permaneça sob controle institucional, impedindo qualquer tipo de intimidação ou interferência no exercício da democracia. “Pelo menos no ambiente que estiver sob supervisão da justiça eleitoral e das forças públicas convocadas pela justiça eleitoral para garantir essa liberdade”, finalizou.