* “Boooom dia!!! Vai um açaí cremoso aí, gente?”.
*É o Dim, animadaço, chegando à redação.
*Gaiato!
*Só assim mesmo pra dividir comida, né?!
*Ririri.
*E quem diria que uma das frutas preferidas dos acreanos, da “geração saúde”, viraria motivo de tanta polêmica por aqui.
*Brincadeiras à parte, o assunto é sério, seriíssimo.
*E vale toda a atenção do governo e da população para precaver riscos e esclarecer mal entendidos.
*Os alertas começaram após 13 pessoas da mesma família, em Feijó, serem diagnosticadas com a Doença de Chagas, devido à ingestão de açaí contaminado.
*Embora tenha se tratado de um caso isolado, provocado, inclusive, pelo manuseio caseiro e incorreto…
*O Governo do Estado intensificou a investigação sobre amostras do produto no município.
*E, depois de feita a análise em São Paulo, foi detectada a presença do DNA do “barbeiro”, agente causador da doença, em 100% do material coletado, durante o tradicional festival do açaí de Feijó.
*Aí, não tem jeito, (e com razão) o alvoroço foi geral.
*Em coletiva, ontem, os secretários de Saúde e da Seaprof e o diretor do Idaf se esforçaram para esclarecer a situação…
*Negar a notícia, que já corria nas redes sociais, de que o açaí do Acre estaria “condenado”;
*E informar sobre o plano estratégico para intensificar a capacitação dos produtores no manuseio e processamento da fruta.
*Uma medida importante, necessária…
*Mas, que precisa vir acompanhada, principalmente, do maior rigor em relação à fiscalização do beneficiamento e da qualidade do produto, que é de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
*E é isso que precisa ser cobrado, daqui em diante, seja por ações próprias do Mapa ou em parcerias com as Vigilâncias Estadual e Municipal.
*Por que não?
*O fato é que, embora o caso da família de Feijó e das amostras contaminadas sejam, por ora, “casos isolados”…
*Existe uma falha ou um risco no processo de produção do açaí que chega ao consumidor final.
*Segundo explicou o próprio secretário estadual de Saúde, Gemil Júnior:
*A única maneira de garantir 100% de segurança no processo de esterilização seria a exigência do método de pasteurização do suco da fruta;
*Mas que, para ser regulamentada, precisa partir de uma determinação de lei do Governo Federal.
*Enquanto isso não ocorre, a orientação é que prevaleça o bom senso:
*Consumam açaí à vontade, mas tomem precaução em relação à procedência do produto.
*Tá certo.
*Depois dessa conversa toda, tu tem coragem, leitor?
*Eu… Hã… Bom…
*Ah, deixa pra lá!