De acordo com dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), 11,7% das crianças nascidas no Acre em 2023 não possuem o nome do pai registrado em suas certidões de nascimento.
O município de Porto Walter lidera com 24% de registros sem paternidade, seguido por Mâncio Lima com 23%, enquanto Xapuri e Jordão apresentam os menores índices, com 4% e 6%, respectivamente.
O levantamento aponta que, dos 16.238 nascimentos ocorridos no Estado no período de 1° janeiro de 2023 a 1° de janeiro deste ano, 1.916 crianças não tiveram o nome do pai registrado. Porto Walter é o município com o pior cenário, seguido por Mâncio Lima. Em contrapartida, Xapuri e Jordão se destacam pelos menores índices de paternidade ausente.
O registro de nascimento em casos de pai ausente ou recusa pode ser feito apenas em nome da mãe. No ato do registro, ela pode indicar o suposto pai, dando início ao processo de reconhecimento judicial de paternidade no Cartório.