*Hoje tem!
*Tem votação do Conselho Tarifário para decidir sobre o famigerado aumento da tarifa de ônibus na Capital.
*Após a suspensão da reunião por decisão judicial, no último dia 26, o Conselho teria cumprido as determinações da juíza Zenair Bueno…
*E, portanto, legalmente, já está apto para dar continuidade ao processo de análise das planilhas e decisão sobre o novo valor das passagens.
*Huuum.
*Pelo visto, não vai ter CPI, nem mesmo pressão popular que dê jeito.
*Nos bastidores, circulam os rumores de que o valor inicial proposto pelo RBTrans será de R$ 3,50.
*As empresas mantém a proposta de R$ 4,08;
*E, para chegar no “meio termo”, o prefeito Marcus Alexandre baterá o martelo nos R$ 3,80.
*Aquele jogo de negociações que todos conhecem muito bem.
*Bom, se for este o valor suficiente para que o sistema não entre “colapso”, como representantes da prefeitura tem advertido por aí…
*Ou se for o necessário para que as empresas cumpram as melhorias prometidas aos usuários, até que tudo bem.
*O problema, de antemão, será explicar o porquê de um reajuste de 26%, em meio a uma inflação de 6,5% do último ano;
*E, principalmente, a razão da frota de ônibus permanecer, daqui em diante, com tantas deficiências, e o atendimento tão precário à população.
*De olhos bem abertos…
*Vamos acompanhar.
*Servidores com contratos vencidos e que devem ser demitidos por recomendação do Ministério Público fizeram, ontem, uma manifestação em frente à Casa Rosada, pedindo um posicionamento do governador em relação à decisão da Justiça.
*Ora, o posicionamento está claro:
*O Governo, por recomendação da PGE, terá que cumprir a medida de efetuar as exonerações no prazo dado pelo MP, que é de 45 dias, contados do último dia 16 de janeiro, quando a notificação chegou à SGA.
*E isso não é o que o governador quer, mas é o que manda a lei e o que precisará ser feito.
*Ainda assim, compreende-se o desespero dos servidores que, além de terem sido avisados da notícia de supetão pela imprensa, estão inseguros pelo que virá pela frente.
*Que o imbróglio não pode mais ser prorrogado, isso é fato.
*Até porque, há concursados em espera, pressionando pelas novas contratações.
*Mas, é certo também que essas 380 pessoas não podem ser largadas à própria sorte depois de 10, 15, 20 anos de serviços prestados ao Estado.
*Se não houve “tempo” ou sensibilidade para avisá-los e prepará-los para a saída, caberá ao Governo do Acre, no mínimo, garantir que todos os direitos trabalhistas lhes sejam assegurados.
*É o justo e o responsável a ser feito.