*Arrocha!
*Diante da crise persistente, não há outra saída.
*E foi neste clima que começou a semana dos acreanos, com o anúncio do corte de 545 cargos comissionados do Governo do Estado.
*Uma decisão difícil, impactante e impopular do governador Tião Viana.
*Mas correta e necessária, sob todos os aspectos, diante das extremas dificuldades que o Acre tem enfrentado para não sucumbir à total falência;
*Assim como já ocorreu em outros grandes estados do país, como o Rio de Janeiro.
*O anúncio foi feito, ontem, pelo próprio governador, por meio de vídeo divulgado nas redes sociais.
*(Moderníssimo!).
*Ao lado dos secretários da Fazenda e de Gestão Administrativa, Tião explicou os motivos que levaram às demissões…
*Entre os quais, a perda de mais de R$ 300 milhões em repasses federais.
*E justificou que essa foi a solução encontrada para garantir o pagamento do funcionalismo público em dia.
* “Pela luta da austeridade da função pública”, destacou ele;
* “Para que nós não abaixemos a cabeça”.
*É isso aí.
*Só pra recordar:
*Outras ações menos drásticas de redução de despesas já haviam sido tomadas, no primeiro semestre, na tentativa de manter as contas em dia até o final do ano.
*Em abril, a chefe da Casa Civil, Márcia Regina, anunciou um pacote de medidas para diminuir os custos em todos os órgãos públicos estaduais;
*E, em maio, a devolução de imóveis e carros alugados, que garantiram uma economia de R$ 4 milhões mensais aos cofres do Estado.
*Em junho, Tião Viana noticiou a redução de 20% nos salários de parte dos cargos comissionados…
*E, à época, já deixou claro que o governo estava buscando maneiras de manter a valorização dos servidores e evitar as exonerações;
*Mas, SE houvesse a piora do quadro, não teria outra saída.
*E foi o que ocorreu agora.
*Entre empresários locais e servidores públicos, o clima é de preocupação e instabilidade pelo que ainda possa vir pela frente.
*Compreensível, dadas as características da nossa economia, tão dependente da máquina pública.
*Por outro lado, a atitude enérgica do governador em lidar com a crise, cortando na própria carne, quando preciso, deixa ao menos o alento de que as decisões estão tomadas com seriedade e responsabilidade.
*Poderia ser pior?
*Poderia.
*Então, vamos em frente.
*A solidariedade desta GAZETA ao deputado Raimundo Angelim, pelo falecimento de seu pai, seu Tirso Ramos de Vasconcelos.
*Um acreano de Tarauacá, que dedicou grande parte da vida ao funcionalismo público e morreu aos 91 anos, de “causas naturais”.
*Que descanse em paz.