*Toda a nação ainda zonza, perplexa…
*Tentando se recuperar dos sucessivos abalos sísmicos, em Brasília, da noite da última quarta-feira para cá.
*Ninguém a salvo;
*Muita sujeira e segredos (não tão surpreendentes assim) para serem colocados pra fora dessa enorme caixa de pandora em que se transformou a política brasileira.
*E a semana que virá será decisiva para saber os rumos que a presidência do país irá tomar, após as acusações gravíssimas dos delatores da JBS.
*Apesar de todo o escândalo moral e ético revelado pelas delações, ainda não se vê, pelo Brasil, a mobilização popular importantíssima para pressionar a renúncia do presidente…
*Tampouco, as ações necessárias, não tão simples como se pensa, para a convocação das esperadas eleições diretas.
*E essa apatia preocupa, diante do histórico de um povo que lutou tanto para recuperar a democracia.
*Como questiona o eterno titular da coluninha, no editorial de hoje deste matutino:
* “Cadê os estudantes?”.
*Pelo visto, indiferentes, descrentes, letárgicos nos zaps zaps da vida…
*Sem dúvida, uma geração bem diferente daquelas que lutaram contra a ditadura, no final da década de 60; ou pelas “diretas já”, na década de 80; ou pelo impeachment de Collor, no início dos anos 90.
*Enfim…
*Triste e angustiante por demais.
*Enquanto isso, na concorrida política local…
*Todos os holofotes voltados para o deputado Daniel Zen, um dos nomes colocados na mesa para disputar a chapa majoritária da FPA, nas próximas eleições.
*É que, dizem as boas línguas, o deputado tomou gosto pela possibilidade de concorrer ao cargo…
*E anda tentando emplacar a pré-candidatura internamente, no partido, e entre a opinião pública também.
*Bom, sem tem capacidade e coragem para tal...
*(E isso, de fato, ele tem).
*Por que não, né?!
*O encorajamento para se lançar na empreitada teria partido do próprio governador Tião Viana, amigo e admirador de Zen.
*E ganha força e credibilidade, dada a experiência política e sensibilidade do governador para descobrir e apoiar novas lideranças.
*É só lembrar da trajetória do prefeito Marcus Alexandre.
* (Mesmo que, atualmente, dizem agora as más línguas, o prefeito e o governador já não cultivem muita simpatia, não).
*Sobre o assunto, o Dim, do alto de sua sabedoria política, já quer dar o pitaco:
* “Tá aí! O Zen e o Marcus Alexandre até parecem irmãos!”.
*E continua, analítico:
* “São jovens, altos, bem apessoados, tem aquelas carinhas de lesos…”.
*Lá vem…
* “Mas é só pegar corda que fazem aquele estrago!”.
*Tsc, tsc, tsc.
*Inveja mata, hein…