Mais quatro balsas passaram a operar na travessia do Rio Madeira, em Rondônia, a partir desta quarta-feira, 9, segundo a Polícia Rodoviária Federal no Acre (PRF/AC). Agora, seis balsas fazem a travessia dos veículos, diminuindo o tempo de espera de 7h para 3h.
Nesta quinta-feira, 11, o manancial registrou a marca de 9,82 metros na Vila do Abunã, próximo a Porto Velho/RO. Apesar do baixo nível, a situação é considerada melhor do que ano passado, quando as águas alcançaram 8,87 metros nessa mesma data.
No local onde ocorre a travessia de caminhões e outros veículos por meio de balsa, centenas de motoristas reclamam da espera para conseguir chegar ao outro lado do manancial. A demora no transporte tem gerado filas quilométricas.
De acordo com a PRF/AC, a fila de veículos diminuiu quando as outras balsas começaram a operar. Além disso, foram construídos mais dois atracadouros para facilitar a chegada e saída delas. Das quatro novas balsas, uma é exclusiva para transporte de veículos pequenos.
Normalmente, as balsas atravessam 22 carretas por viagem, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte e Logística de Carga do Acre. Porém, com a seca do Rio Madeira, esse número caiu para seis.
A PRF/AC e a Defesa Civil Estadual descartam o risco de desabastecimento de produtos, como combustíveis e alimentos vindos de outros estados. “Ano passado, o rio chegou a níveis baixíssimos, mas não tivemos problemas de desabastecimento, somente com a demora da balsa”, disse o coordenador da Defesa Civil, coronel Carlos Batista.
Em nota, o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac) também afirmou que não há risco de desabastecimento de combustíveis no estado por enquanto. O que pode existir é a redução do estoque em alguns postos, devido ao atraso em média de 24 horas na travessia das carretas que trazem os produtos.