Apesar do noticiário impactante que se faz sobre o desmatamento e queimadas na Amazônia – e é necessário que se faça sempre – como se divulgou ontem a boa notícia é a de que houve uma redução de 21% no desmatamento no período de agosto de 2016 a julho de 2017, segundo dados do Imazon.
E, segundo o mesmo instituto, o Acre teve uma redução de 32%, ficando em terceiro lugar, um feito a ser comemorado sob vários aspectos. O primeiro é o de o Estado continua com mais de cerca de 80% sua floresta. O que significa que toda a sua biodiversidade continua preservada, graças à resistência que várias categorias, entre elas, os seringueiros, empreenderam no passado contra a política da devastação.
Outro aspecto importante desses números é o de que o atual Governo e outros que os precederam estão corretos em sua política de desenvolvimento sustentável. Ou seja, preservando a floresta, mas ocupando as áreas já abertas com a exploração de várias cadeias produtivas, como a piscicultura, a criação de aves e suínos e o plantio de açaí, coco e outras culturas extrativistas.
Nunca neste estado se produziu tanto sem a necessidade de derrubar a floresta. Mesmo a pecuária não deixou de progredir, adotando novas técnicas de remanejamento de pastagem e de reprodução animal.