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Com ano de oscilações, construção aposta em feira para chegada de inverno

Acontece de hoje até o próximo domingo (22) a Fenacon (Feira de Negócios da Construção Civil), no estacionamento do Estádio Arena da Floresta. Para o setor, a realização do evento tem dois significados: o primeiro é de superação das altas e baixas por que passou a maioria das empresas, ocasionado principalmente pela crise financeira mundial. A segunda é de preparo para a chegada do inverno amazônico, quando o ritmo de obras no Estado sofre uma desacelerada. 

Para o empresário Rubenir Guerra, dono de uma das maiores redes de materiais de construções da Capital, o início da Fenacon é o momento de o segmento usar de toda agressividade para atrair consumidores, oferecendo produtos de qualidade com ofertas atrativas, em momento de vacas magras. Segundo ele, a expectativa é de um acréscimo de 5% no volume de vendas, em comparação com 2008.

Mas o bom desempenho desse ano, afirma Guerra, não superou o boom registrado em 2008, quando a construção civil teve uma de suas melhores fases. Além da crise financeira, o “inverno amazônico” prolongado freou um avanço maior das construtoras e lojas de materiais. O último trimestre, com as chuvas completamente escassas, foi o melhor período de obras.

Já acostumados com as surpresas do clima, os construtores acreanos trabalham com um olho no canteiro e o outro na previsão do tempo. De acordo com Guerra, o inverno que se aproxima tende a ser um dos mais rigorosos. A aposta dos lojistas da construção é na venda de matérias de acabamento, os que dão o último retoque em uma obra.

Segundo Ádem Araújo, presidente da Acisa (Associação Comercial do Acre), a Fenacon tem como objetivo principal fazer com que o período de chuvas não provoque tantos prejuízos para o setor. Os organizadores esperam um público de 10 mil pessoas durante os três dias de evento.
Para fomentar esse mercado, a CEF (Caixa Econômica Federal) manterá a estrutura de uma mini agência para atender tanto empresas como o consumidor comum. “Não haverá limites de investimentos”, assevera Aurélio Cruz, superintendente da Caixa. O banco, diz ele, irá oferecer crédito tanto para os que desejam começar a construção do zero, até quem procura por linhas de financiamentos habitacionais. 

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