A dengue é um dos problemas nacionais que mais dá dores de cabeça aos gestores da Saúde Pública. Contudo, é uma doença impossível de ser combatida sem o envolvimento de toda a população. Foi pensando nisso que o Ministério da Saúde criou o Dia D nacional de Combate à Dengue, a fim de mobilizar ao máximo a sociedade civil. Neste final de ano, a data está marcada para sábado da próxima semana, dia 28. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) já volta as suas atenções à preparação das atividades de sensibilização, que foram antecipadas para o dia 27, na sexta-feira.
De acordo com Jeosafá Cesar da Costa, diretor da Vigilância Epidemiológica e Ambiental, a antecipação para o dia 27 aconteceu em virtude de a sensibilização ser maior numa sexta-feira do que num sábado. Segundo ele, o Dia D é a oportunidade perfeita para convocar as comunidades de Rio Branco e passar por todas as regionais da cidade alertando as pessoas sobre os riscos da dengue e sobre as principais formas de evitá-la. “É o momento em que fazemos um mutirão de conscientização à doença, para pedir que todos se policiem melhor e nunca deixem água parada em suas casas”, disse.
Segundo Jeosafá Cesar, todos os detalhes para as atividades do dia já estão prontas, inclusive parte da programação, que começa cedo (por volta das 7h) e termina no final da tarde (por volta das 18h). Para os eventos, será utilizado um ponto fixo no Centro Comunitário, um mutirão de limpeza pelos bairros e até blitzens de prevenção em pontos estratégicos das 7 regionais da cidade.
Entre as atividades para o dia 27 estão: distribuição de materiais informativos sobre a dengue, de balões, pirulitos, balas e brinquedos pedagógicos, de luvas e sacos de lixo, além de adesivos, bandeiras, camisas e faixas de alerta; apresentações de peças de teatro e de trabalhos escolares; dicas de saúde em geral (melhor forma de lavar as mãos, de escovar os dentes, vacinações, etc); exibições de filmes sobre a doença; contratação de palhaço de pintura de rosto infantil; entre outros. Para executar este trabalho, a Semsa precisou da ajuda de vários parceiros (Semsur, DAS, Saerb, Semeia, etc).