Dengue não é uma doença qualquer, um mal-estar. Quando assume proporções de surto e epidemia é uma doença grave. Nos casos do tipo hemorrágica, mata.
A impressão que se tem é a de que nem as autoridades de Saúde nem a sociedade ainda se deram conta sobre a gravidade desta doença que voltou a atacar a Capital do Estado e algumas cidades do interior, próximas à fronteira.
Ontem mesmo, este jornal mostrou a situação do Conjunto Universitário, onde em todas as casas visitadas pela reportagem, próximas a uma antiga lagoa de decantação, havia duas, três pessoas infectadas pela doença.
Pelo poder de propagação do mosquito, o clima propício e, sobretudo, a falta de medidas de prevenção, não é preciso ser médico ou especialista para presumir que a cidade corre o sério risco de passar novamente por um surto ou uma epidemia, como ocorreu no ano passado.
É verdade que se vem fazendo uma campanha massiva nos meios de comunicação sobre as medidas de prevenção. Contudo, não basta. É preciso que os órgãos de Saúde, de limpeza pública, junto com a população, combatam esses focos ou criadouros do mosquito que estão aparecendo em todos os recantos da cidade. Ou se faz isso com determinação ou logo mais os hospitais estarão superlotados.