Praticamente todas as grandes capitais brasileiras vivem assoladas pela violência. A situação revela uma complexidade social que tem colocado vários governos estaduais em xeque.
Além da luta cotidiana das forças policiais para reprimir a cri-minalidade é preciso saber o que fazer com os detentos. É comum assistir pelos meios de comunicação a rebelião de presidiários nas grandes penitenciárias espalhadas pelo Brasil.
O Acre se urbanizou nas últimas décadas e infelizmente essa realidade também chegou por aqui. A rebelião de segunda no Francisco de Oliveira Conde não deixa dúvidas que o sistema carcerário é uma bomba relógio que poderá explodir a qualquer momento. Existem insatisfações dos presos e dos pró-prios funcionários do Iapen como tem sido noticiado pela imprensa.
Por mais que o Governo tenha implantado uma doutrina de recuperação e respeito aos direitos humanos dos detentos existem fatores sociais conflitantes que transcendem essas boas intenções. As penitenciárias acabam sendo verdadeiros espelhos da violência das ruas. É preciso muita atenção para que lugares que deve-riam servir à reeducação não acabem se tornando escolas de aperfeiçoamento criminal. Para que isso não aconteça é preciso ainda mais investimentos e bom senso para que o sistema car-cerário seja uma solução e não mais um problema à segurança pública.