Com investimento da ordem de R$ 7 bilhões desde 2003, banco atinge neste ano liderança entre as instituições oficiais
A Caixa Econômica Federal aplicou de janeiro a outubro deste ano, recursos da ordem de R$ 2,4 bilhões no setor de turismo, 110% a mais do que o investido no mesmo período do ano passado. O balanço da atuação da instituição no segmento será apresentado nesta terça-feira (08), durante a 27ª reunião do Conselho Nacional de Turismo, presidida pelo ministro do Turismo e presidente do Conselho, Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho.
Hoje o banco é líder entre as instituições oficiais nos recursos destinados ao setor, respondendo até o mês de outubro, por 51,9% do total liberado. A média mensal de aplicações em 2009 tem sido de R$ 240 milhões. Desde 2003, a CAIXA já aplicou recursos superiores a R$ 7 bilhões em diversas linhas de crédito para o segmento.
Entre as operações, destaque para o Cartão Turismo CAIXA, que registrou aumento no valor utilizado de 17%, entre outubro de 2008 e de 2009. Na média, o valor utilizado pelos clientes é 11% superior, em comparação com os demais cartões. Desde sua criação, em dezembro de 2004, o cartão já teve mais de 1,4 milhão de unidades vendidas. Os clientes do cartão têm R$ 780 milhões em crédito disponíveis para gastar no setor.
Para utilizá-lo, é preciso recorrer a estabelecimentos do trade turístico. Atualmente, a rede de aceitação conta com agências de viagens, companhias aéreas, terrestres e marítimas, hotéis e pousadas, locadoras de veículos, parques temáticos, clube de férias, bares, restaurantes, museus e outros atrativos.
A CAIXA também é o agente financeiro do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) e do FAT Giro Setorial, linha com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que já aplicou desde o seu lançamento, em setembro, cerca de R$ 50 milhões, esgotando-se integralmente a primeira parcela liberada pelo Ministério do Trabalho.
O FAT Giro Setorial é uma linha de crédito, cujo valor máximo de financiamento é de R$ 5 milhões por empresa, com taxa de juro de 2,8% a.a. + TJLP. A carência é de até 18 meses. Em dezembro, a CAIXA trabalha com a 2ª parcela liberada pelo ministério, no valor de R$ 30 milhões. (Assessoria/Caixa)