Uma dona-de-casa, de 32 anos, mãe de uma adolescente de 12 anos de idade, estudante do Colégio Estadual Diogo Feijó, procurou o Núcleo de Atendimento ao Menor Vítima de Violência da Delegacia de Atendimento a Mulher (Deam) para registrar queixa-crime contra a direção do Colégio.
Segundo informações de dela, sua filha estuda na 6ª série daquele colégio e na manhã de ontem, 4, a menina participava de preparativos para uma festinha na escola quando foi empurrada e caiu fraturando o braço esquerdo.
A filha teria chorado muito de dor e informado à direção e à professora que estava sentido fortes dores e desejava ser levada ao hospital, pois acreditava ter fraturado o braço.
Mas, ao invés de socorrer a estudante a direção tomou atitude inversa, proibindo-a de sair do colégio e, caso isso acontecesse, poderia sofrer as conseqüências.
A estudante somente conseguiu falar com a mãe, por volta das 11h, horário normal de saída. A mãe da estudante procurou a direção em busca de explicação para o tratamento dispensado à filha e foi informada que deveria procurar seus direitos.
A mulher levou a estudante ao Pronto-Socorro, onde foi constatado que a menina sofreu fratura. Em seguida, procurou a polícia para denunciar a direção do colégio e pedir providências da Secretaria Estadual de Educação.