Rio Branco, apesar de ainda tão pequena, tem vivido um sentimento característico das grandes cidades: o medo.
Medo de andar pelas ruas ou mesmo de ficar em casa e ser surpreendido por um desconhecido ou vários indivíduos armados promovendo o horror e saqueando seus bens a todo custo.
Os mais abastados se protegem atrás de muros altos e cercas elétricas, mas nem estes estão a salvo da ousadia dos bandidos. Para eles, esses elementos são meros obstáculos, não existe cadeado, nem cerca, nem muro que impeça aquilo que querem fazer.
O pavor de ser assaltado tem provocado ainda um outro sentimento, o da desconfiança. Olhamos todos, bem e mal vestidos, com soslaio, com olhar atravessado.
Há sinal de mais policiamento nas ruas e é muito acalentador encontrar a segurança de um policial. Mas nem sempre é isso que vemos nos bairros, pequenos e grandes, onde a maioria dos assaltos acontece. A polícia geralmente chega tarde demais para evitar o pior dos estragos: o trauma.