O acidente que vitimou uma jovem de 18 anos, no final de semana, denota um comportamento perigoso ao volante da juventude de Rio Branco. Há pouco menos de um mês outro jovem morreu no Tropical durante um racha. Nos dois casos a alta velocidade foi o protagonista dos acidentes.
É preciso que as autoridades de trânsito tomem medidas enérgicas para coibir o excesso de velocidade nas ruas da Capital.
Não existe nada que justifique numa cidade ainda com dimensões geográficas reduzidas a condução perigosa. Dirigindo numa velocidade normal, entre 50 e 60 Km por hora, o máximo que se pode levar de um ponto a outro de Rio Branco é meia hora. Além disso, a direção perigosa coloca em risco a vida de inocentes.
Parece que os novos semáforos e redutores de velocidade instalados pelo Rbtrans ainda não surtiram os efeitos desejados. Outro problema é a falta de fiscalização nas madrugadas. Nos dois casos as vítimas eram jovens. Portanto, só a repressão não vai resolver o problema.
É preciso que se façam campanhas convincentes de educação no trânsito para garantir a segurança de condutores e pedestres. Os jovens precisam entender que os veículos, carros e motos, não são brinquedos e nem símbolo de status social, mas instrumentos de locomoção. A falta de consciência poderá transformar os veículos em armas mortais.