A prefeitura de Rio Branco realizou ontem à tarde, 12, na escola municipal Chico Mendes, no bairro Santa Inês, reunião de mobilização no combate à dengue. O objetivo da ação é articular os setores comunitários e o poder público no combate aos criadouros do mosquito da dengue. As medidas estão sendo desenvolvidas por regionais e buscam envolver as equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) apontando para novas estratégias a fim de que o risco de um surto da doença não se concretize na Capital. O evento contou com a participação do prefeito em exercício Eduardo Farias; do secretário municipal de Saúde, Pascal Khalil e dos moradores da regional 7.
Os principais focos do mosquito em residências foram encontrados em reservatórios domésticos, como caixas de água destampadas, tambores, tanques e no lixo, principalmente, em latas e garrafas. “A população já tem informação de como se combate o mosquito, o que falta é cada um agir. Nós fazemos nossa parte e esperamos que todos façam a sua. Afinal a dengue ataca qualquer pessoa independente da classe social ou local onde mora”, salientou o prefeito em exercício, Eduardo Farias.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Pascal Khalil, se as “ações contra a doença não forem mantidas durante os períodos de baixa transmissão e reforçadas nas épocas de pico, o número de casos pode voltar a aumentar”, salientou. Portanto, as ações de controle e prevenção devem ser permanentes e envolver Governo Federal, estados e municípios, além da população, entidades de classe, organizações não governamentais e iniciativa privada. Ano passado o Ministério da Saúde elevou para R$ 1,08 bilhão a verba para o combate à doença e para compra e distribuição aos estados de 270 nebulizadores costais motorizados, 200 veículos Kombi, 100 motocicletas, 40 veículos pick-up e 30 pulverizadores costais motorizados.
Cautela e mobilização – Para efetivar a sua atuação, a Semsa conta com a utilização do Plano de Controle para Dengue, um mecanismo adotado em todo o país para direcionar as medidas que devem ser adotadas pelo executivo municipal. O plano é adaptado à realidade local, composto de 10 diretrizes, capazes de direcionar as ações de enfrentamento ao mosquito. No momento, duas delas estão sendo priorizadas: a prevenção e mobilização junto à sociedade e o combate direto ao vetor.
Para isso, são 87 agentes de endemias e 400 agentes comunitários de saúde que executam as ações de enfrentamento. Como alguns deles deixaram a função para seguir outros cargos de concursos públicos e a cota mínima de agentes para combater a dengue é de 120 na cidade, a prefeitura já realizou processo seletivo para a contratação de mais 100 agentes, que deverão estar atuando a partir de janeiro. De acordo com o último monitoramento feito pelo Ministério da Saúde e encaminhado para cada cidade, o Lira, a incidência de dengue em Rio Branco é de 30 casos notificados por semana. (Ascom PMRB)