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Quem paga

Os Ministérios Públicos Estadual e Federal, o Procon precisam averiguar os novos preços praticados pelos postos de combustíveis no Estado. Podem estar ocorrendo irregularidades ou até mesmo cartelização.

Como se divulgou ontem, mesmo com a decisão do Governo Federal em reduzir a tarifa da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), os donos de postos do Estado não esperaram o efeito da medida e aumentaram os preços da gasolina e do álcool. Hão de convir que o litro da gasolina sendo cobrado a mais de R$ 3,00 foge da média nacional e é dos mais caros do país.

Essa fiscalização é necessária por uma questão de economia popular. Ou seja, todo mundo sabe que, elevando-se os preços dos combustíveis, há uma contaminação geral sobre os preços dos demais produtos e serviços.

Isso significa, por exemplo, que os preços dos gêneros de primeira necessidade, como os dos alimentos, tenderão a subir. No caso do Acre, com uma influência maior devido ao frete, já que muitos produtos ainda são ‘importados’ de outros centros produtores. Quem pagará por isso são os trabalhadores, a população mais pobre. Daí a necessidade de uma fiscalização sobre o setor para conter abusos.

 

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