Carnaval é sinônimo de curtição. Porém, também é época de viajar. Pelo menos é o que comprova o crescimento que varia de 20 a 30% no movimento das empresas de transporte da Rodoviária de Rio Branco. Seja para pular a quina carnavalesca, descansar ou visitar familiares, o movimento começa a crescer a partir da semana que antecede as folias, intensificando-se a partir das vésperas da data (anteontem, ontem e hoje) até o final da próxima semana, quando as pessoas começam a voltar do ‘feriadão’. Os destinos mais procurados são as cidades interioranas do Acre e de Rondônia.
De acordo com Célio Peixoto, encarregado pela agência Eucatur da rodoviária, o Carnaval ocasiona um acréscimo superior a 20% no balanço geral das vendas de fevereiro. Segundo ele, desde o começo do mês o número de clientes começa a crescer na Eucatur, o que exige da empresa dispor de 1 ônibus a mais para suprir tal demanda. O gerente encarregado também contou que os lugares mais procurados são Porto Velho e algumas cidades do interior de Rondônia, como Vilhena, Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Rolim de Moura, Cacoal, Primavera, Cerejeiras, etc.
“Além disso, vendemos até muitas passagens para alguns lugares do Brasil que preparam grandes festa de Carnaval, como o Rio de Janeiro, São Paulo e capitais do Nordeste, em especial, Salvador. Também há aqueles que vão passar o feriadão em Brasília e Goiânia para rever parentes. Nós, em particular, não vendemos passagens para todos estes lugares, mas fazemos conexões. As segundas, quintas e sábados, às 9h, temos os ônibus que fazem conexões para o Nordeste. Diariamente, às 21h, 21h30 e 22h, saem os ônibus para o Rio, São Paulo e etc”, detalhou Célio Peixoto.
Por sua vez, a Real Norte fatura os mesmos valores em nível de mercado (20 a 30%), mas com um ponto diferente: a área de atuação focada nos municípios acreanos. Segundo Leodir Alves, gerente da empresa, a partir de hoje até o final dos cincos dias de Carnaval a previsão é de que os viajantes acreanos lotem os ônibus. Um campeão de vendas de passagens o gerente explica que não existe, pois a data resulta num fluxo geral de pessoas indo e vindo de todos os cantos do Estado.