Preocupado com a retomada da malária no Vale do Juruá, o deputado Gladson Cameli(PP) enviou ,ontem em Brasília,ofício ao Ministério da Saúde solicitando uma ação conjunta das esferas federal,estadual e municipal para um resultado efetivo no combate e tratamento da doença.Considerada endêmica em todo o território acreano, em especial no oeste do Estado,a malária em 2009 atingiu 3.567 casos positivos em Rodrigues Alves.
Na prática, os novos índices acenderam o alarme das autoridades sanitárias.”É natural e até necessário que as autoridades redobrem os esforços quando a incidência chega a estes níveis em municípios pequenos como Rodrigues Alves”,disse o deputado.
Segundo o deputado, a preocupação foi ainda maior já que a malária vinha em declínio constantes nos últimos anos. Além das ações de praxe como borifação e queimada de troncos nas horas de maior incidência do mosquito , o Governo do Estado,graças a uma emenda do senador Tião Viana(PT),conseguiu a aquisição de um lote inicial de 70 mil mosquiteiros impregnados de inseticida.
Fabricados na China,os mosquiteiros matam o anofelino invasor sem prejudicar a saùde humana.A distribuição,em razão inclusive das inúmeras solicitações, começou exatamente pela região do Juruá,a de maior incidência em razão da presença maciça do mosquito,principalmente ao cair da tarde nas áreas ribeirinhas.
Para o deputado, o importante é que as ações sejam conjuntas e coordenadas para brecar a ascensão do número de casos,para evitar até mesmo a volta de surtos periódicos. O grande problema , de acordo com o deputado,é que a maioria das ocorrências se verifica em áreas distantes e até mesmo isoladas,o que exige deslocamento do pessoal da saúde e transporte de medicamentos para o combate e tratamento in loco.O deputado defendeu ainda o desenvolvimento de uma tecnologia similar de mosquiteiros pela indústria nacional para diminuir custos e aumentar a distribuição,”como forma eficaz de ação preventiva da doença”.