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Morte de estudante obriga governo a rever política de Segurança Pública

As abordagens policiais que resultaram na morte de uma estudante e no ferimento de outros dois jovens, em menos de 48 horas na Capital, impulsionaram o Governo do Acre a repensar a sua política de Segurança Pública. Em coletiva a imprensa na última sexta-feira (26), representantes do setor admitiram que vão rever alguns procedimentos adotados com o fim de garantir o bem comum e evitar que falhas voltem a tirar a vida de pessoas inocentes.
 “A Segurança Pública tem passado por muitas transformações para evitar que fatos como estes não aconteçam. Se mesmo assim eles acontecem, precisamos detectar os erros e fazer as devidas correções”, diag-nosticou a secretária de Segurança Pública, Márcia Regina, ao anunciar a revisão de todas as normativas da pasta.

Ela confirmou também investimentos para a capacitação de 2.400 policiais civis e militares. “A sociedade tem uma polícia ativa, capacitada. O governo está preocupado em atuar com transparência. Todo trabalho que nos fazemos é de apoio à vida”, frisou. As rotinas da Polícia Militar também serão reavaliadas, garantiu o comandante da corporação, coronel Romário Célio.

O mesmo pensamento foi manifestado pelo secretário de Polícia Civil, Emylson Farias. Ele reafirmou o compromisso do governo com a sociedade e garantiu que todos os episódios que atentem contra a paz coletiva serão combatidos com rigor. “Não podemos permitir que situações dessa natureza voltem a se repetir”, repudiou.

De acordo com informações extra-oficiais, a ordem para a revisão do plano de Segurança Pública teria partido do próprio governador Binho Marques (PT), que estaria indignado com as últimas ocorrências envolvendo policiais.

 

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A Gazeta do Acre: