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Com medo

Nos últimos tempos, uma onda de assaltos vem tirando o sono, atemorizando a população da Capital e municípios vizinhos. Já não são mais simples roubos de galinha ou de roupa no varal, como antigamente.

São quadrilhas organizadas, armadas, que agem com ousadia e quase sempre com violência, dispostas a tudo: além de roubar, sequestar e, se encontrarem resistência, a matar. Ontem mesmo, noticiou-se mais um desses assaltos. Um empresário e sua família foram acordados no meio da noite por um desses bandos, roubado e humilhados.

Não se ignora os esforços e investimentos que o governo, através dos órgãos de Segurança Pública, vem fazendo. Contudo, não parecem suficientes. Ou melhor, as polícias precisam montar e desenvolver um serviço de inteligência para identificar essas quadrilhas, analisar seu modo de operar e combatê-las com mais rigor.

Devido à proximidade com os países vizinhos produtores de drogas, quase sempre esses bandos visam o roubo de carros e veículos caros para fazer a troca por cocaína.

Este Estado será um bom lugar para se viver, mas quando os cidadãos se sentirem seguros para trabalhar, estudar, divertir-se, viver em paz com os seus.

 

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