A Vigilância Sanitária municipal (divisão da Semsa) intensificará o seu esquema de fiscalização para as condições de peixes comercializados pelos 5 mercados municipais e pelos vendedores ambulantes de Rio Branco. As inspeções estão sendo realizadas desde ontem e duram até amanhã. Porém, nos feriados ‘santos’ de quinta e sexta-feira também haverão visitas de vistorias da Vigilância. Ao todo, serão 3 equipes com 3 ou 4 fiscais cada, que farão fiscalizações aleatórias na cidade.
De acordo com Ruthilene Sena de Oliveira, chefa do setor de produtos e serviços da Semsa, o objetivo da ação é repreender e conscientizar os pequenos mercadores sobre a importância de ter os devidos cuidados para com os seus peixes. E isso envolve todas as fases, desde a pesca em açudes (em rios está proibido pelo período de Defeso) até a limpeza, higiene, conserva e o ambiente final de venda.
Além disso, os ficais também estão distribuindo panfletos com orientações tanto para os vendedores, como para a população rio-branquense. “Ao longo das nossas operações, sempre encontramos muitas irregularidades quanto à qualidade dos peixes, especialmente de vendedores ambulantes. Por isso, queremos corrigir isso para que os consumidores possam adquirir peixe com boas condições na Semana Santa”, contou.
Outra meta do esquema é preservar o meio ambiente, já que os peixes estragados e/ou suas partes poluem a natureza.
Os animais que estiverem em situação irregular serão levados ao atendimento municipal da Semsa e o seu proprietário (vendedor) sofrerá as punições previstas por lei (multa em dinheiro) conforme a infração cometida. Para ajudar o trabalho da divisão, as pessoas que se depararem com peixes estragados à venda podem denun-ciar aos fiscais na sede da Vigilância Sanitária Municipal (Avenida Ceará) ou nos próprios pontos de venda nos mercados de Rio Branco, das 5h às 17h.
Como reconhecer peixe estragado – Segundo a chefa da divisão de produtos e serviços da Semsa, para se reconhecer um peixe com boas condições de consumo há alguns testes fáceis e práticos. Primeiro, é preciso avaliar se a aparência do peixe aparenta uma boa conservação: olhos salientes e brilhantes (córnea transparente e íris negra), guelras brilhantes e sem muco (estragados têm guelras amareladas) e escamas presas ao corpo.
Para finalizar a vistoria, o consumidor deve estar atento também para a textura do peixe: os bons têm pele macia (se pressionada com o dedo fica com marcas temporárias) e uma barriga bem durinha (membrana que fica presa à carne e só separa-se com a ação de agentes maléficos ao organismo, como bactérias e fungos).
Preços – Para quem vai comprar peixe para a Semana Santa, mas anda querendo poupar uma grana é melhor começar a correr para achar os melhores preços. Em toda a cidade, são diversos segmentos com valores que variam entre R$ 4,20 até a mais de 23,00 nas diversas categorias e tipos destes animais. Nos mercados municipais, os peixes de açude custam de R$ 6,00 a 12,50 Kg, enquanto os demais (Filhote, Dourado, Pintado, Juriá, etc) alternam entre R$ 11,00 a R$ 19,00. Nos supermercados, são várias modalidades de preparo que custam entre R$ 7,50 a mais de 21,00. Em comér-cios especializados, eles custam de 4,49 até 18,00.