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Clamor popular

O que poderia passar apenas por mais um crime, entre tantos, de repente, o caso desse adolescente Fabrício, que teria sido seqüestrado e morto, transformou-se em clamor popular. Por que será?

Como aconteceu em São Paulo com o caso da menina Isabella e, mais recentemente ainda, com o caso desse maníaco sexual que também seqüestrou seis adolescentes em Goiás, aqui também a sociedade exige a completa elucidação desse crime e clama por justiça.

Na verdade, não se trata apenas de um caso isolado. No fundo, esse interesse revela um sentimento de medo e, por vezes, revolta de uma sociedade que se sente acossada e refém de criminosos ou bandos que cometem todo tipo de barbaridades, sem que o poder público, a força policial, no caso, seja capaz de contê-los.

Embora ainda um Estado pequeno, com pouco mais de 700 mil habitantes, o que se tem assistido no Acre, nos últimos tempos, é um absurdo. Não se pode dizer, com honestidade, que está tudo bem no item segurança pública.

Individualmente ou em bandos, criminosos assaltam, humilham, torturam suas vítimas, às vezes, famílias inteiras dentro de casa, e as forças policiais chegam sempre atrasadas. 

 

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