A observação faz sentido: o governo diz e proclama que investe tudo em Educação, que paga um dos melhores salários do país aos professores. Os professores, licenciados no caso, foram às ruas esta semana. Falaram horrores do governo e decidiram por uma greve por tempo indeterminado. Alguma coisa não está batendo nesta história.
Como o próprio governador observou com relação aos meios de comunicação, talvez, esteja ocorrendo o mesmo problema: investe-se muito em quantidade de recursos, em construções e reformas de prédios públicos e não se está investindo em qualidade.
Nada a opor a que trabalhadores, servidores públicos também, exerçam seu direito de defender e reivindicar melhorias salariais e melhores condições de trabalho. É da democracia.
O que a sociedade não pode aceitar é que, de repente, em pleno semestre, uma categoria decida cruzar os braços, fazer greve. E greve por tempo indeterminado. Ou seja, tem dia e hora para começar e não tem para terminar.
Os milhares de estudantes, suas famílias, que esperem por ‘tempo indeterminado’, até
que os professores e o governo se disponham a abrir os canais de negociação e resolvam voltar a lecionar.