Nada a opor a essa ida de empresários e políticos do Acre à China, nos próximos dias. É até recomendável e louvável para estabelecer os primeiros contatos de um promissor intercâmbio comercial. A questão a saber é o que o Estado tem a oferecer e lucrar nesta troca.
A princípio, para a economia de qualquer país alcançar o mercado dos países asiáticos representa um grande feito, com a abertura de variadas frentes de negócios. São bilhões de consumidores precisando de matérias-primas, sobretudo, de produtos alimentícios.
Para chegar até eles, entretanto, é preciso que se estude a fundo as características desses mercados, a cultura de seus povos, e se criem condições objetivas de transportes. Negócio exterior é uma atividade que exige estudos e técnicas aprimoradas.
Levando em conta esses pressupostos, o Acre tem sim condições de começar esse intercâmbio, considerando que tem alguns produtos a oferecer, como a carne, a madeira certificada. Considerando também que a partir do ano que vem poderá contar com a abertura da Interoceânica até o Pacífico.
A questão é se preparar com serie-dade e competência para abrir essa nova perspectiva para a economia do Estado, ainda bastante incipiente.