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Preço alto

Tudo o que puder ser feito para distensionar o clima de revolta entre os agentes penitenciários, a direção do sistema penitenciário e autoridades de segurança devem fazer. Na segunda-feira à noite, já houve um princípio de motim em um dos pavilhões femininos por falta d’água nas torneiras. Coisa pior pode acontecer.

A primeira coisa a se fazer é a polícia identificar e prender o autor ou autores do assassinato do agente Roney Barbosa, morto em uma emboscada no último domingo. Este como outros crimes não podem ficar impunes ou ser varridos para o rol dos insolúveis.

Da parte dos agentes e suas lideranças, a sociedade espera que não se aproveitem da situação para piorar ainda mais a situação, com declarações ou desafios que afrontam a lei. Afinal, não se está mais no Velho Oeste.

A sociedade paga e paga um preço alto para ter segurança. Tanto nas ruas como nos presídios e como tal tem o direito de exigir tanto das autoridades quanto dos servidores o mínimo de tranqüilidade e paz. A impressão que se tem – e não é só impressão – é a de que a direção do sistema penitenciário e os agentes remam em direções contrárias, quando deveriam estar unidos em torno do mesmo objetivo. 

 

 

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