O governador Binho Marques anunciou no programa Dois Dedos de Prosa, veiculado em nas principais emissoras de rádio do Acre nesta segunda-feira, que em breve estará em Nova Cintra, em Rodrigues Alves, para lançar o ProAcre naquela comunidade. O ProAcre é um projeto de U$ 150 milhões, que irá beneficiar diretamente mais de 150 mil pessoas nas comunidades mais distantes do Estado.
“É sempre emocionante porque é o poder público, o governo chegando onde nunca chegou e chegando com aquilo que tem de mais importante que é a saúde, educação, apoio a produção”, disse o governador em entrevista à jornalista Jacira Abdon, apresentadora do programa. “Ao chegar perto das comunidades, a gente vê como as pessoas conseguem fazer muito com pouco. Com dificuldade e isolamento eles conseguem superar essas dificuldades e serem felizes, alegres e sempre dispostas a serem solidárias umas com as outras, fazem adjunto. Enfim esse é o espírito do ProAcre, que é um projeto em que o governo se associa com as comunidades para que nós possamos ter desenvolvimento em lugares mais distantes”, completou Binho Marques, comparando a essência do programa ao serviço público uno e ao Projeto Seringueiro, que estabeleceu, com baixíssimos recursos uma rede de 40 escolas, uma cooperativa e vários postos de saúde nas comunidades de Xapuri.
“O governo tem departamento, e a gente tem que acabar com esses departamentos, juntar tudo para que tenha colaboração. A gente fazia assim quando não estávamos no governo, junto com o Chico Mendes, com a organização social, com o conselho nacional de seringueiros. A gente tinha o projeto chamado Seringueiro que juntava tudo. O ProAcre nada mais é do que um Projeto Seringueiro ampliado, coisa que a gente fazia lá nos anos 80”, ressaltou.
Uma das ações do ProAcre é o PSF Móvel, que promove, de modo constante e sistemático, a saúde pública nas comunidades. “O senador Tião Viana nos ensinou muito quando criou o saúde itinerante, então nós estamos absorvendo essa experiência e transformando isso em PSF Móvel para que seja uma experiência para sempre, e nesse sentido a gente tem que fazer tudo certinho, provar para o Ministério da Saúde que dá certo e aí credenciar. Quando a gente credencia, aquele serviço torna-se para sempre, porque, o ministério passa a financiar e aí ele se torna viável para muitas Prefeituras que hoje que tem muito pouco dinheiro”, explicou o governador. (Agência de Notícias do Acre)