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Trecho da Rua Floriano Peixoto deve ser liberado em 30 dias

O trecho parcialmente interditado da Rua Floriano Peixoto – em frente ao Instituto São José – deverá ser liberado em cerca de 30 dias. O local foi fechado pela Rbtrans e pela Defesa Civil Estadual há 16 dias, após o afundamento de 38 cm de parte da sua estrutura (sustentação, asfalto e calçada), fenômeno provocado por uma forte ação erosiva conseqüente das chuvas de final de ‘inverno’. A intervenção foi feita para evitar a passagem de carros na área, em especial os já proibidos veículos pesados.

Segundo Eduardo Vieira, secretário estadual de Obras Públicas e Habitação (Seop), para liberar a rua é preciso fazer reparos na calçada e no asfalto (recapeamento). Tais obras levam apenas 1 semana para serem realizadas, porém, a secretaria não pode mexer ainda na área para não correr o risco do solo voltar a ceder (escorregão de maciço).

Assim, nas próximas três semanas os engenheiros do Estado aguardarão o nível do rio descer e se estabilizar mais para finalmente iniciarem as devidas reformas. “Aquela é uma região muito extensa e que a cada ano sofre ação expansiva e desgastante do Rio Acre. Portanto, o mais seguro é esperar até o volume de água se tornar compatível com o que é normal do verão. Reparos agora não resolveriam nada”, explicou Vieira.

Sobre um novo desgaste provocado por veículos pesados (caminhões, caçambas e outros acima de 15 t), a Defesa Civil Estadual e a Seop esperam que haja fiscalização maior na rua em questão quando as obras restauradoras forem concluídas.

Contenção de solo
Além do recapeamento e reestruturação da calçada, outra reforma que a Defesa Civil Estadual sugere que seja feita para melhorar a situação do local é um trabalho maior de contenção de solo, especificamente no entorno do trecho interditado. Porém, tal projeto não está previsto (pelo menos por enquanto) nos planos da Seop.

Segundo Wolvenar Camargo, secretário municipal de obras, um projeto desta natureza já foi feito no mesmo lugar há cerca de 10 anos, quando ele administrava a secretaria estadual. Contudo, foi apenas um trabalho paliativo para evitar que a água do rio e das chuvas adentrasse o solo e o fizesse expandir e comprometer ruas/calçadas.

 

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