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Mãe de acusado de homicídio é alvejada a tiros no Calafate

A tentativa de homicídio aconteceu na madrugada de segunda-feira, 10, contra a dona-de-casa Maria Helena Feitosa Batista e Josenir da Silva Moraes, moradores do  Calafate, que foram alvejados a tiros efetuados por um desconhecido.

As vítimas foram atingidas com tiro na cabeça e foram socorridas por uma equipe de paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Elas foram encaminhadas ao Pronto-Socorro, onde deram entrada em estado gravíssimo.

Ambos continuam internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Pronto-Socorro.

Segundo o  que a polícia conseguiu apurar, as vítimas estavam em frente de casa quando ocorreu a dupla tentativa de homicídio.

A vítima Maria Helena é mãe do presidiário conhecido pelo apelido de “Africano”, que se encontra foragido do presídio e que é acusado de matar o jovem Daniel Sales Pinheiro, 21 anos, assassinado com um tiro no pescoço. O crime ocorreu no dia 17 de março deste ano, na Rua  Bom Jesus, bairro Calafate.

Vingança  – No dia do crime, testemunhas informaram à polícia que o presidiário em liberdade condicional, apenas conhecido pelo apelido de Africano, foi o autor do disparo que matou Daniel e que Africano teria saído do presídio na tarde de terça-feira, 16, e passou a procurar Daniel e outras quatro pessoas, afirmando que os mataria assim que os encontrasse.

O motivo – Segundo o que a polícia conseguiu apurar durante as investigações, Afri-cano teria matado Daniel porque antes de ser preso acusado de roubar uma bicicleta ele teria sido espancado por Daniel e mais quatro pessoas, que durante o espancamento teriam obrigado Africano a beber urina de um deles.
Quando foi preso, e no momento que era encaminhado ao presídio, Africano teria afirmado que sairia do presídio somente para matar as pessoas que o espancaram e o humilharam.

A ameaça foi concretizada um dia após ter saído do presídio, através de uma licença de sete dias. Depois que matou Daniel, Africano teria espalhado no bairro Calafate os nomes das pes-soas que estariam na lista dele, marcados para morrer.

Dias depois do crime, Africano  teria participado de um assalto a uma propriedade rural pertencente a um policial civil, onde ele teria roubado um rifle.  Seria com a arma roubada do policial que Africano pretendia matar os desafetos.

 

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