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Polícia Civil estoura fábrica de bebidas clandestina

Policiais civis da delegacia da 2ª  Regional estouraram na manhã de ontem uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas que funcionava em uma casa, na Rua Jonas Maranguape, 174, bairro Vila da Amizade, região do bairro Vila Acre.
Na casa, duas pessoas foram detidas: Aldison Silva Fernandes, 28 anos, e o irmão Gemerson Silva Fernandes, 21 anos. Segundo informações dos agentes, os irmãos Fernandes estavam dentro da casa.

No local, foram encontrados milhares de garrafas de bebidas alcoólicas, como conhaque, cachaça, vodka, vinho, catuaba e campari, que eram fabricados à base de álcool doméstico e sabor artificial dos mais variados.

Milhares de tampas de bebidas registradas na Anvisa eram utilizadas de forma irregular para lacrar as garrafas de bebidas.
Dentro de um dos cômodos da casa, recentemente alugada, a polícia encontrou produtos químicos com prazo de validade vencido desde fevereiro de 2009, que eram adicionados ao álcool.

Na área de serviço da casa foram localizados vários barris cheios de álcool domésticos supostamente misturados a metanol, além de variados rótulos de bebida alcoólica.

Para fechar as garrafas de uso descartável que foram reutilizadas, os responsáveis pela fábrica usavam tampas de refrigerantes de fabricação autorizada, mas que eram pintadas com uma tinta preta para esconder a logomarca e identificação da empresa.

Segundo informações da polícia, as investigações sobre a instalação de fábricas clandestinas de bebidas alcoólicas estavam sendo feitas desde dezembro do ano passado, mas até então a polícia só havia identificado suspeitos, porém não teria conseguido o flagrante pelo fato das mudanças constantes de endereço dos criminosos.

Os dois homens detidos alegaram que foram contratados para limpar o terreno e que não tinham conhecimento que naquele lugar funcionava uma fábrica de bebidas e tão pouco que era clandestina.

Policiais civis e militares permaneceram no local por mais de cinco horas aguardando a chegada do responsável, que supostamente teria sido avisado da presença da polícia no local e não retornou sequer para pagar os supostos prestadores de serviço. Peritos do Instituto de Criminalística e Polícia Técnica foram chamados para realizar perícia no local e coleta de amostra das bebidas.

Todo o material foi apreendido e encaminhado à Delegacia de Flagrantes (Defla) para lavratura do flagrante contra os dois detidos e posteriormente entregue à Vigilância Sanitária para providências cabíveis.

 

 

 

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