Parece pouco, mas não é. Este programa ProAcre que o governo vem implantando nos recantos mais remotos do Estado, como na semana passada na região de Feijó e Envira, está correto do ponto de vista econômico e social.
Além de dar impulso à produção familiar, contribui para que elas permaneçam em suas comunidades, evitando com isso o êxodo rural.
O que se tem observado ao longo dos anos, é que as sedes não só da Capital como dos municípios incharam, causando sérios problemas como o de moradia, desemprego e o aumento da criminalidade.
Quando se fala em desenvolvimento sustentável significa também isso: dar condições às comunidades rurais, fomentando a produção agroflorestal, instalando escolas e postos de saúde, garantindo o es-coamento de sua produção através de estradas e ramais.
Agora, por exemplo, que se está asfaltando a BR-364 até Cruzeiro do Sul seria uma tragédia que essa rodovia representasse novo êxodo, como se registrou nas décadas de setenta e oitenta beneficiando apenas latifundiários. E isso pode acontecer se não se pensar em bons projetos para fixar e beneficiar as comunidades rurais.