Nem o Governo do Estado nem a classe política nem a sociedade podem-se dar por satisfeitos com as soluções apontadas por representantes do Ministério das Minas e Energia e empresas do setor para acabar com os blecautes no Acre. É preciso continuar cobrando um sistema mais seguro e confiável no fornecimento de energia elétrica.
Até porque, como o próprio secretário do Ministério assinalou durante a reunião realizada anteontem nesta Capital, o problema só será resolvido de forma satisfatória daqui a 18 meses, quando for construída a segunda linha de transmissão. Ou o segundo ‘Linhão’.
Dezoito meses significam quase dois anos. Até lá, portanto, é preciso, primeiro, que se cobre mais eficiência das empresas do setor. Depois, soluções alternativas, como o funcionamento de unidades locais de geração, mesmo que não atendam toda a demanda em casos de emergência.
O que não se pode aceitar é que o Estado permaneça vulnerável a qualquer problema na atual linha de transmissão. A sociedade paga caro para ter energia. As empresas do setor têm a obrigação de supri-la com eficiência. Até com mais respeito.