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A derrota da arrogância

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
03/07/2010 - 04:04
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O futebol sempre oferece lições preciosas para a política. Quem acha que já ganhou sempre aumenta a sua possibilidade de derrota. O mínimo que se espera de um competidor, seja na política ou no futebol, é a humildade e o respeito aos adversários. Ninguém ganha antes do jogo terminar e nem das urnas serem abertas. Por isso, é preciso manter a tranqüilidade e a consciência de que em qualquer disputa a vitória e a derrota são eminentes. O clima de “já ganhou” sempre atrapalha a atuação seja de jogadores ou de candidatos.
Burro
A derrota do Brasil para a Holanda deixa algumas lições preciosas para quem vai concorrer às eleições de 2010. É possível fazer analogias importantes.

Como um time que joga com quatro cabeças de áreas (ou seriam cabeças de bagres?) pôde tomar dois gols de um adversário medíocre? A máxima do futebol de que a melhor defesa é o ataque foi desrespeitada pelo técnico da Seleção Brasileira, Dunga. Aliás, não existe dúvida de que se fosse feita uma eleição entre os personagens públicos mais arrogantes do Brasil o Dunga ganharia disparado. Seria o campeão de rejeição e de antipatia popular.

A anatomia da derrota brasileira começou a se desenhar quando o ex-cabeça de bagre, Dunga, não quis convocar os jogadores que o povão queria: Ganso e Neymar. Depois com algumas vitórias ridículas contra países sem nenhuma tradição no futebol como a Coréia do Norte, Dunga inventou de atacar os jornalistas na África do Sul. Quando fiquei sabendo que o truculento Dunga tinha lançados os mais vis impropérios contra o Alex Escobar, da TV Globo, pensei: “o time não vai muito longe. O cara está se achando demais”.

Para piorar a situação, Dunga foi para as televisões pedir desculpas à torcida brasileira pelos palavrões que utilizou contra o jornalista. Mas não pediu perdão ao agredido. Será que ele se esqueceu que se tratava de um ser humano, um profissional no cumprimento do seu dever? Claro, que não. A arrogância cega as pes-soas que começam a enxergar a realidade a partir do próprio umbigo. Começam achar que são deuses.

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Todos os comentaristas esportivos brasileiros afirmavam que o cabeça de bagre, Felipe Melo, poderia perder a cabeça e ser expulso num jogo importante. Não deu outra, o cara agrediu violentamente o jogador da Holanda sem motivo e o time do Brasil ficou prejudicado. Está na hora do Brasil voltar a jogar o seu futebol arte que se tornou uma lenda no mundo inteiro. A Era Dunga, já era. Assim como qualquer tentativa de estabelecer uma nova ditadura política no Brasil. Aliás, o Dunga teria feito muito sucesso nos governos Médici, Geisel e Figueiredo.                

Já dizia o dito popular que prudência e caldo de galinha não faz mal a ninguém. Quem vai com muita sede ao pote acaba quebrando-o. Sobretudo, é preciso estar sintonizado com a sabedoria popular. Ouvir o clamor das ruas. Melhor dizendo, para um político ou um técnico de futebol é preciso saber traduzir os anseios populares. Querer impor os devaneios da própria cabeça é uma das mais cruéis formas de arrogância que pode ter conse-qüências imprevisíveis. Quem não é capaz de ouvir o povo não pode governar e nem dirigir nenhuma equipe.

Tanto um técnico da Seleção Brasileira quanto um político que chega a um cargo eletivo é apenas um instrumento representativo da sociedade. Nos dois casos são pagos com dinheiro público e não passam de empregados ou funcionários da população. Querer inverter a ordem dos fatores é moralmente muito ruim. Melhor dizendo, quem se sobrepõe à vontade popular está abraçando um destino desastroso. A qualquer momento terá que engolir a própria arrogância porque a terra ao longo do tempo acaba consumindo tudo mesmo.

Melhor é ser pequenininho e humilde. Uma árvore grande quando os ventos fortes chegam é arrancada do chão com as próprias raízes. Uma mais franzina se verga a força dos ventos e no final da tempestade continua intacta. Por isso, é preciso aprender a dançar conforme a música. E nunca se esquecer que o Maestro do Universo entoa a melodia que vem do clamor das massas populares. Quem não conseguir ouvir o som universal vai se iludir com a música interna do próprio ego. Ficará pregando sozinho no deserto. O final dessa história o Dunga poderá contar muito bem nos próximos dias.  

 

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