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Operação Cidade melhora infra-estrutura dos bairros da Capital

A Prefeitura de Rio Branco mantém as equipes de trabalho da Operação Cidade em todos os bairros. No Doca Furtado estão sendo executados os serviços de drenagem na Travessa Guanabara; no Parque das Palmeiras, a Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) faz o serviço de piçarramento e drenagem e no bairro Wanderlei Dantas o município executa a operação tapa-buracos.

Dona Edília Maria mora há 10 anos na Travessa Guanabara, no bairro Doca Furtado. Ela explica que no local nunca houve o trabalho de drenagem. Seu quintal fica abaixo do nível da rua e quando chove o terreno alaga. “É um sonho realizado ver esse trabalho sendo feito. Aqui, quando chovia, a água chegava até a porta. Era uma situação muito difícil. É muito bom ver que este sofrimento está acabando”, desabafa a moradora.

Para a execução da Operação Cidade 2010, a Prefeitura de Rio Branco e o Governo do Estado mantém um importante acordo de cooperação. No total, o Programa de Pavimentação de Vias Secundárias irá investir R$ 30 milhões em 129 ruas de 33 bairros. Ao final desta etapa, Rio Branco terá 50 quilômetros de ruas asfaltadas pelo sistema de Tratamento Superficial Duplo (TSD) e cimento asfáltico de petróleo (CAP).

Até pouco tempo, a grande parte da malha viária da Capital não possuía captação de águas pluviais e coleta de esgoto, mas essa realidade muda gradativamente. Até o final do ano, 70% do esgoto produzido em Rio Branco será coletado e tratado.

O Processo de Gestão Participativo (PGP) é uma versão atualizada do extinto orçamento participativo e serve para definir as obras que serão prioridades nas sete regionais da cidade e nas três regionais da zona rural. Segundo Angelim, as obras do PGP são realizadas na cidade de acordo com os critérios de prioridade de quem realmente a conhece, que é o cidadão que mora nos bairros e sabe de suas necessidades.

“Com a implantação do PGP, nós avançamos muito, mas sabemos que ainda há um longo caminho a percorrer. Cada ano estamos aprendendo mais com as discussões e é assim que a gente cresce”, explica Angelim.

A elaboração do PGP está baseada na opinião das próprias comunidades locais, que são soberanas para decidir o que é melhor para a sua região. Na discussão do ano passado, dos R$ 15 milhões disponibilizados, R$ 12 milhões foram destinados à zona urbana, dos quais 90% serão usados na área de infra-estrutura e 10% para a ação social, cultura e meio ambiente, com ações prioritárias na  pavimentação em piçarra, com  drenagem e pavimentação asfáltica. Na zona rural serão investidos R$ 3 milhões basicamente em recuperação de ramais e compra de equipamentos para a mecanização da produção.

Graças a estes aportes foram realizadas obras em vários bairros e ruas de Rio Branco. (Ascom PMRB)

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