O desaparecimento de Antônio Roberto Batista da Silva, 37 anos, é mais um caso intrigante de pessoas que desaparecem no Acre. Segundo familiares de Antônio, ele saiu de casa na manhã do dia 18 de abril deste ano, na companhia de quatro amigos, para irem caçar em um ramal na Estrada Irineu Serra e nunca mais apareceu em casa.
Os quatro amigos de Antônio contaram que no final da tarde, quando eles retornavam e caminhavam na estrada, uma viatura do Pelotão Florestal da Polícia Militar teria interceptado o grupo. Nesse momento, quatro caçadores, entre eles Roberto, correram em direção à mata e o outro seguiu em direção oposta, abandonando a caça e os cães.
Os militares teriam apreendido as carnes de capivara e dois cães e os levado para a Defla.
No dia seguinte, familiares de Antônio foram à sua procura nas casas dos amigos caçadores e descobriram que Antônio não teria saído do matagal.
A família do desaparecido espalhou cartazes por toda a cidade em busca de informações e também registrou boletim de ocorrência na delegacia comunicando o sumiço.
Segundo a funcionária pública Damiana Batista da Silva, 39 anos, irmã de Antônio Roberto, ela não teve o apoio da polícia no sentido de investigar o que aconteceu com o irmão.
“Fui na Defla e lá consta o boletim de ocorrência da apreensão da carne e dos cães, mas o boletim não cita os nomes dos componentes da guarnição do Pelotão Florestal. Fui na Delegacia da 4ª Regional, onde o delegado informou que não me preocupasse que ele já estava investigando o desaparecimento do meu irmão. Só não entendo como o delegado está investigando se ele se recusou a ouvir os amigos dele, e não sabe quem são os policiais que apreenderam a carne da caça e os cães”, desabafou