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Chegando atrasada

Como se sente um cidadão, um trabalhador no caso, que vai a uma loja localizada em uma avenida comercial, fazer uma simples compra e, de repente, se vê no meio de um tiroteio e ainda é alvejado por tiros?

Além do medo, da dor, com certeza, deve se sentir completamente desprotegido, já que era de se esperar que, por ser um local de muitas casas comerciais, a polícia estivesse por perto vigiando, prevenindo a criminalidade.

Já se disse e vale repetir: assalto é o tipo da ocorrência difícil de combater pela sua imprevisibilidade. Contudo, é possível preveni-lo e inibi-lo com um sistema de segurança pública que faça um mapeamento da cidade e coloque as forças policiais nos locais de maior movimento de público e nos centros comerciais.

Não é, entretanto, o que se está vendo. Bandidos estão assaltando a qualquer hora do dia e ainda estão se dando ao luxo de escolher os locais de maior movimento. 

Pior do que isso: invadem os comércios, rendem funcionários, levam objetos, dinheiro e saem atirando, como no Velho Oeste. O que menos se vê a polícia presente, chegando junto e combatendo esses bandoleiros. Alguma coisa não está funcionando. É preciso corrigi-la, para não chegar sempre atrasada.

 

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