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Mais rigor

Que o asfaltamento da BR-364 até Cruzeiro do Sul é um bem maior para o Estado não se discute. O que não pode acontecer é que seja feito com o sacrifício e mortes de trabalhadores na obra. Como se divulgou ontem, só em uma construtora já teriam ocorrido quatro mortes por acidentes de trabalho.

A Delegacia Regional do Trabalho e outros órgãos de fiscalização, como também o próprio Governo, precisam agir e agir com rigor para que as empresas licitadas obedeçam às normas de proteção aos trabalhadores.

Aliás, ainda há poucos dias, divulgou-se que outra empresa estava mantendo trabalhadores em regime de trabalho escravo. Há de se convir que se trata de um fato grave, gravíssimo.

Mesmo executada por empresas particulares, é uma obra pública e por isso mesmo é inadmissível que, talvez, na pressa da conclusão, fechem-se os olhos para a observância dessas normas mais elementares.

As empresas que venceram as licitações estão recebendo para executar a obra com qualidade, dentro dos prazos, mas não à custa de maus-tratos ou até de mortes de operários.

 

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